12 de outubro de 2013. Terceira saída-treino. E não poderíamos esperar treino melhor.
O mar estava entrando de leste, muito batido, água bem fria. Um vento também de leste, aproximadamente 20 nós. Nosso plano inicial era sair do Bairro, remar até o Guaecá e voltar, mas, vendo a condição do amr e do vento, o Capitão decidiu que seria melhor irmos contra o vento, para que na volta fizéssemos menos esforço. Saímos então, na direção norte, sentido Caraguá.
Bom, pra poupar palavras, basta dizer que desenvolvemos uma velocidade média de 2,6 km/h remando contra o vento. Péssimo desempenho, mas o vento estava realmente muito forte. Mas esse nem foi o maior problema. Eu consegui me equilibrar no Tubarão sobre as vagas, mas ao custo de muita energia. Mesmo. Enquanto isso, o Pinguim do meu pai parecia que estava num lago, e congelado ainda por cima.
Remamos até uma praiazinha logo após a praia das Cigarras, 1h35m de remada. Na volta, muito cansado, quase não consegui me manter sobre o caiaque.
Chegando à praia, o Capitão me aconselhou a trocar a embarcação. "É um caiaque mais veloz, que exige menos esforço pra remar, porém, a energia que você economiza na remada você gasta tentando se equilibrar!". E era bem isso o que estava acontecendo. Em um mar mais calmo, sem problemas, o caiaque se comportava muito bem, mas com um mar como naquele dia, seria muito custoso remar.
Pensando nisso, alguns dias depois resolvi mesmo trocar de caiaque. Compramos um outro Pinguim Fishing, que a esta hora já deve estar em São Sebastião. Neste final de semana tem treino, vamos fazer o trajeto até o Guaecá - a previsão diz que fará sol, com ventos de leste de 16 nós. Logo mais coloco as minhas impressões mais apuradas sobre o Pinguim.